Blog do Diretório Zonal da Freguesia do Ó e Brasilândia do Partido dos Trabalhadores na Cidade de São Paulo - SP

quinta-feira, 30 de junho de 2011

COM ELEITORADO EM CURVA DECLINANTE NA CAPITAL, MARTA PERDE FAVORITISMO NO PT


Sérgio Lima/Folhapress – 8/6/2011

Do blog do Frave

Marta: senadora tem conversado com vereadores, militantes e até lideranças de bairro para viabilizar pré-candidatura

Fernando Taquari | VALOR
A perda de eleitores da senadora Marta Suplicy (PT) nos últimos dez anos representa hoje o principal obstáculo às suas pretensões de conquistar o apoio do PT para concorrer à Prefeitura de São Paulo nas eleições de 2012. Em dez anos, Marta passou de um patamar de 38,1% dos votos na capital, na disputa em que se elegeu prefeita, para os 26,4% do ano passado quando conquistou uma vaga no Senado. Todos os petistas bem posicionados do partido em São Paulo citam de cor esses números para justificar a resistência à pré-candidatura da ex-prefeita.

A avaliação geral, segundo um dirigente do diretório municipal do PT, é que a senadora teria feito pouco esforço nos últimos tempos para reduzir sua rejeição na cidade. Neste sentido, teria menos chances de voltar ao cargo que ocupou entre 2001 e 2004. Essa preocupação, inclusive, já teria sido manifestada a dirigentes petistas pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Ao encampar bandeiras como o combate à homofobia e a defesa da união estável de pessoas do mesmo sexo, Marta não só não reduz a rejeição que acumulou pelos tempos de prefeita como se afasta de setores de base religiosa, que foram conquistados pela presidente Dilma Rousseff nas eleições de 2010, diz o dirigente.

A votação da senadora na capital é uma curva declinante. Ao tentar retornar à prefeitura nos anos de 2004 e 2008, a petista viu sua votação recuar para 35,8% e 32,7%, respectivamente. Além das duas derrotas municipais, Marta teve dificuldade para superar o vereador Netinho de Paula (PCdoB) na disputa pela segunda vaga do Senado em 2010. A diferença entre ambos no Estado foi de cerca de 540 mil votos.



Por outro lado, os candidatos do PT ao governo paulista registraram, entre 2002 e 2010, uma votação crescente na capital. O mesmo cenário pode ser verificado entre as eleições presidenciais de 2006 e 2010. A exceção fica por conta da reeleição de Lula. Após conquistar o apoio de 42% dos paulistanos no primeiro turno de 2002, o ex-presidente viu sua votação na cidade cair para 35,7%. Neste intervalo, no entanto, o governo federal foi afetado por denúncias de corrupção, como o mensalão, em 2005, e o caso do ex-assessor da Casa Civil Waldomiro Diniz, que foi flagrado, em 2004, negociando com bicheiros o favorecimento em concorrências em troca de propinas.

A resistência ao nome de Marta também evoluiu nos últimos anos depois que a ex-prefeita se afastou das correntes do PT que a apoiavam, chegando a romper com antigos colaboradores. Assim, a senadora teria poucas condições de disputar de forma competitiva uma prévia com o ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, que, por enquanto, ainda não se manifesta sobre o assunto. “Se forçar, Marta corre o risco de ficar isolada. Hoje, não há por ela na sigla a mesma paixão que existiu no passado”, afirma o dirigente. Além de Marta e Mercadante, o cargo é cobiçado pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, e pelos deputados federais Jilmar Tatto e Carlos Zarattini.

Marta, no entanto, não parece demovida da pré-candidatura que já assumiu abertamente. Tem conversado com vereadores do partido, militantes e até lideranças de bairro. Nos encontros, costuma destacar os avanços da sua gestão, sobretudo nas áreas de educação e transporte, com a criação dos Centros Educacionais Unificados (CEUs) e do bilhete único, que permitiu a integração entre ônibus, metrô e trens. Apesar do esforço, a bancada de vereadores na Câmara Municipal segue dividida sobre o assunto. Na disputa pela vaga, Marta terá ainda que garimpar apoio nas bancadas estadual e federal que gravitam em torno de nomes como Tatto e Zarattini, dois antigos colaboradores de suas campanhas, hoje afastados.

Ao classificar a senadora como a melhor prefeita de São Paulo, Tatto nega rompimento. “Foi um governo inovador em diversos aspectos. Agora, há uma rejeição ao seu nome, que em parte se deve à camada da sociedade que não quer o PT. Outros de fato não gostam dela pelas políticas afirmativas”, diz o parlamentar. Segundo Tatto, Marta já teve muitas chances nos últimos anos e por isso deveria dar oportunidade aos demais. “Além disso, está em início de mandato no Senado. Vejo que seria melhor que ficasse onde está para exercer o papel de defesa do governo”, argumenta o deputado federal, acrescentado ter o apoio de 30% do PT paulistano.

Na eventualidade de Marta vencer a eleição municipal, assume o seu lugar no Senado o primeiro suplente, Antonio Carlos Rodrigues (PR), da base governista. Sobre Mercadante, Tatto diz que o correligionário não tem “vivência de cidade” e em razão disso deveria se resguardar para disputa estadual em 2014. “Do ponto de vista político, é bom que acumule experiência no Executivo”.

Zarattini segue a mesma linha do colega de Câmara ao pregar o discurso de renovação. “Temos avaliações de que necessitamos de renovação no PT. Mercadante e Marta são nomes experimentados e já disputaram várias eleições. Mas a cidade precisa ter uma cara diferente. Não podemos repetir as propostas tradicionais”, avalia.

A pré-candidatura dos dois deputados, contudo, é encarada nos círculos internos do partido como um meio encontrado por ambos para colocar seus nomes na fila para as próximas eleições na cidade. Apesar disso, o discurso de renovação casa com o desejo do ex-presidente Lula, que em conversas de bastidor, tem defendido o nome de Haddad para sucessão do prefeito Gilberto Kassab. Apesar disso, o ministro da Educação não conta com o apoio de militantes e enfrenta a resistência de parlamentares.

O presidente do diretório municipal do PT, vereador Antonio Donato, afirma que ao buscar a renovação, a legenda trabalha com a perspectiva de avançar sobre setores emergentes da classe média, eleitorado que, tradicionalmente, vota em outras siglas no município. Haddad enfrenta resistências no PT ainda que se encaixe melhor nesse perfil que os nomes ventilados pelo partido.

Donato declarou que a escolha do candidato petista vai ocorrer até o fim de 2011, independentemente do ex-governador José Serra entrar na corrida municipal. O partido não quer repetir a situação de 2010, quando postergou até março a definição do candidato ao governo paulista. Na ocasião, a dúvida girava em torno da eventual candidatura de Ciro Gomes (PSB), que transferiu, em 2009, o seu domicílio eleitoral do Ceará para São Paulo. “A indefinição atrapalha as estratégias e a formação de alianças. Todo o processo é anterior ao início da campanha”, diz Donato, que não acredita em prévias.

A opinião é compartilhada por outras lideranças. Os defensores da candidatura da senadora, por exemplo, acreditam que Mercadante não vai querer sair do ministério para enfrentar Serra. O cálculo considera a hipótese de que se for derrotado, o ministro dificilmente volta a ter um cargo no governo federal. A derrota também seria determinante para as suas pretensões de concorrer novamente ao Palácio dos Bandeirantes em 2014. Novas denúncias sobre o escândalo dos “aloprados” ainda podem comprometer eventuais aspirações de Mercadante que, de acordo com um dirigente municipal, estaria “louco” para ser candidato. Não teria se manifestado até o momento sobre o assunto por fazer parte do Executivo.

Além disso, o ministro trabalha com a ideia de que a pré-candidatura de Marta será bombardeada até a decisão final a ponto de ela desistir da disputa pela vaga. Assim como no ano passado, quando concorreu ao governo paulista, Mercadante espera ter o caminho livre para ser aclamado pelas principais lideranças petistas. Isto é, passar a ideia de que foi para o sacrifício, embora estivesse garantido no governo Dilma Rousseff. Zarattini também não vê com bons olhos as prévias. A melhor alternativa, segundo o deputado, seria realizar debates e pesquisas para traçar o perfil do melhor candidato. Já Tatto diz não se importar com as prévias. “Estamos acostumados com isso”, afirma.

Embora não tenha definido o candidato, o PT já negocia alianças. O deputado Gabriel Chalita, recém filiado ao PMDB, é tido como o grande “sonho” para ocupar o cargo de vice na chapa. Donato, porém, reconhece que o vice-presidente da República, Michel Temer, parece determinado em fortalecer o partido no Estado ao prometer lançar candidatos em cidades grandes. Apesar disso, PT e PMDB estudam para a capital procedimentos para o primeiro turno e aliança para o segundo. “O diálogo ainda está aberto, mas nesse momento de afirmação do PMDB seria deselegante propor a eles a vice”, declara Donato.

As negociações estão mais adiantadas com o PR, que reivindica a vice e uma coligação proporcional. A legenda não apresentou um nome e cogita até a filiação de um quadro para compor a chapa com os petistas. O apoio será fundamental para as pretensões do PT, já que o PR elegeu 41 deputados federais na última eleição e terá um tempo considerável no horário eleitoral gratuito.

GOVERNO LANÇA HOJE PLANO DE BANDA LARGA



Velocidade de conexão será de 1 Mbps e custará R$ 29,80 nos Estados com isenção de ICMS e R$ 35 nos sem isenção


Oi, Telefônica, CTBC e Sercomtel já aderiram ao programa e farão ofertas comerciais dentro de um mês

VALDO CRUZ – FOLHA SP
DE BRASÍLIA

O ministro Paulo Bernardo (Comunicações) lança hoje o PNBL (Plano Nacional de Banda Larga). Quatro concessionárias (Oi, Telefônica, CTBC e Sercomtel) já aderiram ao programa federal e começarão a fazer ofertas comerciais dentro de um mês.
A velocidade de conexão ofertada deverá ser 1 Mbps (megabit por segundo). O preço será R$ 29,80 nos Estados que concederem isenção de ICMS e R$ 35 onde não houver a isenção.
Os acertos finais ocorreram no Planalto. A presidente Dilma Rousseff concordou com os pontos apresentados pelo ministro, mas insistiu em que deveria haver “mecanismos de controle” da qualidade do serviço.
Bernardo disse à presidente que a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) já estava preparando regras para apertar o cerco às teles, principalmente.
Dilma exige que a velocidade de 1 Mbps seja real e não nominal. Hoje as teles se comprometem a entregar no mínimo 10% da velocidade contratada.
Chamado às pressas ao Planalto, o presidente da Anatel, Ronaldo Sardenberg, teve de se comprometer com Dilma de que as teles vão entregar bem mais do que 10%.
Ele disse que até outubro deste ano estará em vigor um novo regulamento de qualidade dos serviços que também contemplará a internet.

NOVAS METAS
Até o fechamento desta edição, as quatro concessionárias ainda estavam reunidas com o ministro definindo os últimos detalhes do PNBL.
Mas a Folha apurou que, até 2014, elas terão de levar acessos fixos ou móveis a 70% dos municípios brasileiros -hoje, somente 27%.
Operadoras fixas que possuem operadoras móveis (Oi e Telefônica) poderão vender conexões de 1 Mbps pela rede móvel nos locais onde não têm infraestrutura fixa.
Operadoras móveis como Claro e TIM estão negociando com o governo. Ainda segundo a Folha apurou, a TIM está perto de fechar um acordo.
Em um primeiro momento, as teles que aderirem ao PNBL poderão vender pacotes combinados de telefonia e internet. Contudo, a isenção de imposto só poderá incidir sobre a banda larga.
A Oi venderá o combo (telefone e internet) cobrando R$ 35 pela internet (sem isenção) ou R$ 29,80 (com isenção) mais R$ 30 (sem isenção) para também entregar telefone fixo.
As operadoras estarão livres para ofertar também TV paga assim que a Anatel liberar definitivamente as licenças de TV a cabo.
Nos locais onde as operadoras não levarem acessos de internet ao consumidor, elas serão obrigadas a alugar a capacidade de suas centrais para terceiros, principalmente pequenos provedores, a preços de referência.
Colaborou JULIO WIZIACK, de São Paulo

O PLANO DE BANDA LARGA EM NÚMEROS

META
70%
dos municípios
PREÇO DO PACOTE
R$ 35

VELOCIDADE
1 Mbps

quarta-feira, 29 de junho de 2011

IRFORMES SOBRE A MOBILIZAÇÃO EM DEFESA DO ARTE NA RUA E DO ESPAÇO CULTURAL DO JD. DAMASCENO

Boletim de Informação nº 1 – 27/06/2011

A título de informação segue as ações e decisões do grupo de moradores do Jd. Damasceno e apoiadores que estão se mobilizando para defender o Projeto Arte na Rua e o Espaço Cultural do Jd. Damasceno.
1) Quarta-feira - 22/06/2011: Grupo de moradores do Jd. Damasceno se reúnem para discutir a informação de que a PMSP está pedindo que em 30 dias o Projeto Arte na Rua saia do espaço Cultural. Decisão: Chamar uma Reunião ampla dos moradores, apoiadores e mães das crianças e adolescentes que são atendidos pelo projeto e distribuir uma Carta Aberta colocando a situação para moradores e apoiadores (10 pessoas presentes). A Carta Aberta que coloca a defesa do Espaço Cultural como local do Projeto Arte na rua é lida e aprovada por todos os presentes (Carta, que deu início ao movimento, reproduzida abaixo).

2) Sábado – 25/06/2011 – Assembléia de moradores, apoiadores e mães das crianças e adolescentes que são atendidos pelo projeto (41 pessoas presentes).

Encaminhamentos da Assembléia:
a) Quarta-feira: 29/06/2011 – Reunião de Comissão Eleita na Assembléia Geral para encaminhar a principal decisão da Assembléia: Lutar para que o Arte na Rua não saia do Espaço Cultural e que a PMSP faça obras de adaptação no local.

b) A reunião é aberta e todos que estiverem dispostos a lutar para que o Projeto Arte na Rua continue no Espaço Cultural estão convidados a participar e a se integrar na nossa luta.

c) Divulgar em todos os locais, inclusive pela Internet o nosso movimento em defesa da manutenção do Espaço, tanto pela questão histórica, como por ser o único espaço de lazer e cultura no Jd. Damasceno.

d) Procurar o Conselho da Criança e do adolescente da região para pedir apoio

e) Procurar o Ministério Público com uma documentação que mostra a importância do Projeto e do Espaço.

PREFEITURA DE SP VETA, MAS RODOANEL VAI TER ATALHO PARA MARGINAL

JOSÉ BENEDITO DA SILVA
DE SÃO PAULO

Sob protesto de ambientalistas e contrariando o veto da Prefeitura de São Paulo a um atalho para a marginal Tietê, o Conselho Estadual do Meio Ambiente concedeu ontem licença prévia para o trecho norte do Rodoanel, a maior obra viária do governo Geraldo Alckmin (PSDB).

Conselho aprova licença prévia para trecho norte do Rodoanel
Obra de duplicação da rodovia Tamoios vai ter início em janeiro
Obras no trecho leste do Rodoanel começam em setembro, diz Alckmin

Foram 23 votos favoráveis à obra, mas todos os sete representantes de ONGs ambientalistas votaram contra.

Paineira centenária, de 29 metros de altura, fez com que traçado do rodoanel tivesse que ser desviado na Grande SP
A rodovia terá 44 km, custará R$ 6,1 bilhões e conectará o trecho oeste à via Dutra, margeando por 20 km a serra da Cantareira, um dos principais mananciais da capital.

Do caminho serão retiradas 2.000 famílias, e o equivalente a 140 campos de futebol de vegetação. Uma centenária paineira em Guarulhos, porém, levou ao desvio do traçado.

A licença manteve a ligação com a marginal Tietê por meio da avenida Inajar de Souza, na zona norte, contrariando pedido da prefeitura.

Por ser uma via expressa, o Rodoanel tem apenas cinco saídas, três para outras rodovias. As demais dão acesso à marginal --uma é a da Inajar de Souza, com 7 km; a outra, pela avenida Raimundo Pereira Magalhães, tem 14 km.

A prefeitura teme que o atalho da Inajar cause adensamento populacional, danos ambientais e impacto negativo no tráfego da marginal. "A ligação é contraditória com a própria finalidade básica que justifica a implantação do trecho norte", diz o secretário do Verde e do Meio Ambiente, Eduardo Jorge.

Para a Dersa, uma das vantagens do Rodoanel continua sendo "o alívio no tráfego da marginal", ao retirar veículos de passagem pela capital.

O acesso pela Inajar, afirma, ampliaria esse benefício ao oferecer aos moradores da populosa zona norte acesso direto a rodovias do entorno.

A obra deve reduzir o volume médio de tráfego da marginal em 13% até 2039, mas elevar o da Inajar em 40%.

Para o presidente da Dersa, Laurence Casagrande Lourenço, o parecer da secretaria não representa a opinião de órgãos de trânsito da capital nem os estudos viários existentes. "Mas ganhamos tempo para debater."

CRÍTICAS

Segundo Jefferson Rocha de Oliveira, presidente do Instituto Eco-Solidário, o principal questionamento das ONGs é a precariedade das análises sobre o adensamento populacional, as intervenções nos cursos d'água e o impacto social da obra.

"O parecer foi entregue aos conselheiros no dia 22, [véspera de] feriado. Tivemos pouco tempo para analisar."

DESEMPREGO EM SP É O MENOR DESDE 1990, APONTA DIEESE

DO Folha online

DE SÃO PAULO

A taxa de desemprego na região metropolitana de São Paulo passou de 11,2% em abril para 10,7% em maio, o menor nível para o mês desde 1990, segundo pesquisa realizada pela Fundação Seade e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) e divulgada nesta quarta-feira.

De acordo com o levantamento, em maio, o total de de desempregados em São Paulo foi estimado em 1,152 milhão, 45 mil a menos do que no mês anterior, resultado da criação de 124 mil vagas.

Em relação a maio do ano passado, o nível de ocupação aumentou 3,7%, interrompendo movimento de desaceleração do ritmo de crescimento observado desde outubro do ano passado.

Já a taxa de desemprego em sete regiões metropolitanas --Belo Horizonte, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Salvador, São Paulo, Distrito Federal-- recuou pelo segundo mês consecutivo, passando de 11,1% em abril para 10,9% no mês passado. Em março, o nível de desemprego ficou em 11,2%.

Em maio, houve a criação de 192 mil postos de trabalho e 151 mil pessoas entraram na força de trabalho --com isso, o contingente de desempregados foi reduzido em 40 mil.

O levantamento mostra ainda que o total de ocupados foi estimado em 19,7 milhões, enquanto a PEA (População Economicamente Ativa) atingiu 22,1 milhões.

Entre as regiões metropolitanas, a taxa de desemprego diminuiu em São Paulo, Salvador, Recife e Distrito Federal; e aumentou em Belo Horizonte, Fortaleza e Porto Alegre.

IBGE

Na semana passada, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou a taxa de desemprego apurada pelo instituto em seis regiões metropolitanas do país --6,4% em maio, leitura idêntica à de abril e inferior à marca registrada no quinto mês de 2010 (7,5%). O resultado foi o menor para maio desde o começo da série do organismo, em março de 2002.

Das regiões metropolitanas investigadas, a taxa de desocupação mais alta no mês passado foi observada em Salvador (10,5%). Na casa de 6%, apareceram Recife (6,8%) e São Paulo (6,7%). No Rio de Janeiro, o indicador se encontrou em 5,4%; em Porto Alegre, a leitura foi de 5,1%. O nível de desemprego em Belo Horizonte equivaleu a 4,7%.

O contingente de desempregados saiu de 1,537 milhão de pessoas em abril para 1,522 milhão um mês depois, variação essa tida como estabilidade pelo IBGE. Em maio de 2010, estava em 1,764 milhão. Por sua vez, a população ocupada correspondeu a 22,430 milhões de pessoas no mês passado, com leve expansão de 0,5% ante abril e de 2,5% perante o quinto mês de 2010.

Com informações da Agência Brasil

terça-feira, 28 de junho de 2011

PRÉ-SAL: PETROBRAS ANUNCIA MAIOR DESCOBERTA NA BACIA DE CAMPOS


Do portal Vermelho


Um consórcio formado pela Petrobras e pelas empresas Repsol Sinopec e Statoil anunciou nesta terça-feira (28) a descoberta de um novo reservatório em águas ultraprofundas na Bacia de Campos. Segundo nota divulgada pela estatal brasileira, trata-se da maior descoberta na camada pré-sal de Campos.
A espanhola Repsol Sinopec é a operadora do consórcio, com 35% de participação. A norueguesa Statoil tem 35% e a Petrobras, 30%. Entre março e abril deste ano, as empresas comunicaram às autoridades brasileiras haver de indícios de hidrocarbonetos na área.

O poço exploratório, conhecido como Gávea, está localizado a 190 quilômetros da costa do Rio de Janeiro e tem uma profundidade total de 6.851 metros. Foi perfurado pelo navio sonda de última geração Stena Drillmax I, em águas de 2.708 metros e atingiu a profundidade final de 6.851 metros, disse a Petrobras.

Segundo a estatal, foram descobertos "dois níveis de petróleo de boa qualidade no poço”, e o óleo é considerado de boa qualidade. “Esta descoberta é a principal realizada no pré-sal da Bacia de Campos", diz nota no site da Petrobras. O consórcio está analisando os resultados obtidos no poço, antes de continuar com o processo de exploração e avaliação da área.

Até o momento, o chamado Parque das Baleias é o maior reservatório do pré-sal da bacia de Campos, com estimativa de reservas de 3,5 bilhões de barris de petróleo equivalente após a abertura de seis poços, segundo a Petrobras. Só nos dois primeiros poços abertos estimava-se uma reserva de 1,5 bilhão a 2 bilhões de barris de petróleo equivalente.

De acordo com o comunicado pela Petrobras, o consórcio analisa os resultados do óleo extraído do poço antes de dar continuidade ao trabalho de exploração e avaliação da área.

A Repsol Sinopec é a companhia estrangeira líder em direitos de exploração nas Bacias de Santos, Campos e Espírito Santo, participando em 16 blocos, dos quais é operadora em seis. A descoberta no poço Gávea ocorre num momento em que a Repsol, como outras companhias do setor, centram foco na pesquisa de petróleo em lugares onde a extração é mais difícil, como águas profundas.

Teste de longa duração

A Petrobras anunciou também o início hoje da produção de petróleo na área de Aruanã, na Bacia de Campos. Por enquanto, segundo a empresa, a produção está sendo usada para teste de longa duração (TLD), que vai avaliar o potencial e as condições do reservatório e do petróleo daquele bloco. Só depois do TLD, que deve durar seis meses, o campo começa a produzir em escala comercial.

O teste está a cargo da plataforma FPSO Cidade de Rio das Ostras, que vai extrair petróleo da camada pós-sal. Durante o TLD, serão produzidos 12 mil barris de óleo por dia. Os testes preliminares, que antecederam o TLD, mostraram que essa área tem um óleo de 27º API e volumes recuperáveis de 280 milhões de barris.

O bloco fica entre os campos de Pampo e Espadarte, no sul da Bacia de Campos, localizado entre 350 metros e 1,5 mil metros de profundidade de água.

Da Redação, com agências

terça-feira, 14 de junho de 2011

PARTICIPE DA AUDIÊNCIA PÚBLICA DO RODOANEL NO JD. VISTA ALEGRE



O Vereador Francisco Chagas convida para a Audiência Pública com o DERSA, para discutir os impactos ambientais, mudança de traçado, plano de reassentamento (moradia) e melhorias nas avenidas Raimundo Pereira de Magalhães, Elisio Teixeira Leite, Inajar de Souza e Deputado Cantídio Sampaio.

DIA 17 DE JUNHO DE 2011 - SEXTA-FEIRA ÀS 14 HORAS
LOCAL: QUADRA DO CLUBE DO JD. VISTA ALEGRE
RUA DALVA BARBOSA VILA VERDE, JD. VISTA ALEGRE

sábado, 11 de junho de 2011

IDELI VAI PARA RELAÇÕES INSTITUCIONAIS; LUIZ SÉRGIO ASSUME PESCA


Alan Marques -10.jun.2011/Folhapress

Do Portal "Vermelho"

A presidente Dilma Rousseff decidiu nesta sexta-feira (10) trocar a articulação política de seu governo e optou por uma solução caseira. A atual ministra da Pesca e Aquicultura, Ideli Salvatti (PT-SC), vai ocupar a Secretaria de Relações Institucionais. Já o ministro de Relações Institucionais, Luiz Sérgio (PT-RJ), foi designado para a Pesca.
Foi a segunda mudança no ministério de Dilma. Na terça-feira, Antonio Palocci foi substituído na Casa Civil pela senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR). A troca de Ideli por Luiz Sérgio foi confirmada pela assessoria de imprensa da Secretaria de Relações Institucionais.

A atuação de Luiz Sérgio já vinha sendo criticada no Congresso Nacional. Na prática, o diálogo do governo com a Câmara e o Senado estava sendo conduzido mais por Palocci, que deixou o governo em meio às denúncias de enriquecimento ilícito, devido ao aumento de seu patrimônio nos últimos anos.

Como a nova ministra da Casa Civil tem um perfil muito mais técnico que político, a Secretaria de Relações Institucionais passará a ter um protagonismo maior no governo. Por isso, o Palácio do Planalto buscou Ideli para substituir o desgastado Luiz Sérgio.

Lula, o PT e o governo

Na opinião do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma voltou a deixar sua marca e mostrou ser “senhora da situação”. Não há hipótese de o PT impor nomes, diz Lula. “Quem não conhece a presidente Dilma Rousseff vai aprender uma coisa: jamais alguém a obrigará a fazer uma coisa que ela não queira fazer", afirmou, após encontro, na capital paulista, com o presidente eleito do Peru, Ollanta Humala.

Segundo Lula, durante seus oito anos de governo, os petistas nunca tiveram poder de decisão no Planalto. "O PT não irá impor ministro para ela como nunca impôs para mim", ressaltou Lula, classificando como “menor” o impasse em torno da articulação política do atual governo. "Nenhum probleminha conjuntural vai atrapalhar o projeto estrutural da companheira Dilma neste país", garantiu.

A indicação de Ideli, porém, configurou uma derrota estrepitosa para o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP) — que perdeu a vaga no ministério não apenas para Ideli Salvatti (PT-SC), mas para seu próprio partido. Em conversa com o vice-presidente Michel Temer, Dilma confidenciou que tinha dificuldade de emplacar o nome de Vaccarezza em razão do racha que vive o PT na Câmara.

Ficou no ar a seguinte dúvida: como Vaccarezza poderia ser o novo articulador do Planalto com o Congresso em meio a uma guerra dentro do próprio partido? Os conflitos se arrastam desde a primeira derrota de Vaccarezza dentro do PT, quando ele disputou a presidência da Câmara. Apesar de favorito, ele perdeu a vaga para o grupo do líder do PT, Paulo Teixeira (SP), que elegeu Marco Maia (PT-RS) para o comando da Câmara.

Essa divisão — que se manteve nos bastidores — não apenas derrubou por terra o sonho de Vaccarezza em assumir a vaga de Luiz Sérgio como expos os pontos fracos do PT. “Está fraco porque está dividido”, diz integrante da cúpula do partido.

Marco Maia, Paulo Teixeira e Vaccarezza até tentaram fazer um gesto de que tudo estava bem, ao darem juntos declarações de união, no final da tarde desta quinta-feira (9). A encenação não convenceu.

A nova ministra

Líder do governo no Senado por duas vezes nos mandatos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Ideli Salvatti, de 59 anos, nasceu em São Paulo, embora tenha feito carreira política em Santa Catarina. Ela foi fundadora do PT catarinense, cumpriu dois mandatos como deputada estadual (1995-1999 e 1999-2003) e, em 2002, se tornou a primeira mulher a ser eleita senadora no estado.

No ano passado, disputou o governo catarinense, mas não conseguiu chegar ao segundo turno. Ficou em terceiro lugar na eleição vencida pelo candidato do DEM, Raimundo Colombo. No Congresso, construiu a imagem de “parlamentar aguerrida”, que sempre defendeu os interesses do governo Lula, mesmo quando isso lhe causou problemas diante do eleitorado.

Em janeiro, Ideli foi nomeada por Dilma para o Ministério da Pesca e Aquicultura. Licenciada em física pela Universidade Federal do Paraná, a nova ministra da Secretaria de Relações Institucionais é casada e tem dois filhos.

Da Redação, com agências

quinta-feira, 2 de junho de 2011

SAIBA MAIS SOBRE O PROGRAMA BRASIL SEM MISÉRIA

Vídeo institucional do Planalto

DILMA LANÇA O PROGRAMA BRASIL SEM MISÉRIA



Dilma diz que pobreza nunca foi olhada como deveria no Brasil


Luciana Lima
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Ao lançar hoje (2) o Plano Brasil sem Miséria, principal eixo da política social do governo federal, a presidenta Dilma Rousseff disse que a pobreza nunca foi olhada como deveria pelos governantes que a antecederam, à exceção do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, único que citou como preocupado com a questão da miséria no país. Segundo Dilma, Lula enxergou os pobres como "seres capazes de construir sua própria riqueza, sua dignidade".

"Foram precisos mais de quatro séculos para que o combate à pobreza se convertesse de fato em política prioritária de governo. Os nossos pobres já foram acusados de tudo, inclusive de serem responsáveis pela sua própria pobreza", afirmou Dilma, ressaltando que o ex-presidente Lula foi um um dos inspiradores do plano lançado hoje.

"Já disseram que, se nós déssemos o Bolsa Família, eles [os mais pobres] se conformariam com a pobreza. Já disseram, de forma absurda, que as causas da pobreza eram o clima tropical, o nosso sol, e a miscigenação. Já disseram, e em parte tinham razão, que se a gente fosse olhar a raiz, uma das causas de nossa pobreza era a escravidão. Mas a escravidão passou há muito tempo e a falta de vontade política ultrapassou a escravidão", disse a presidenta.

O Plano Brasil sem Miséria articula e amplia programas já existentes, como o Bolsa Família, que passa a atender mais 1,3 milhão de crianças e adolescentes, e inaugura o que o governo vem chamando de "busca ativa", para identificar famílias que não são ainda atingidas por ações.

Em seu discurso, Dilma também afirmou que o grande mérito do plano é trazer para a pauta dos governos o compromisso de combate à miséria. "Devemos fazer todo e qualquer esforço para superá-la, para dizer que a luta contra a miséria é dever do Estado e tarefa de todos os brasileiros e brasileiras deste país", disse a presidenta.

Dilma destacou ainda o papel de pensadores brasileiros que estudaram as questões sociais, como Gilberto Freyre, Joaquim Nabuco, Sérgio Buarque de Holanda, Josué de Castro e Darcy Ribeiro. Segundo a presidenta, no Brasil sem Miséria "ecoam as vozes" de todos esses pensadores.

A presidenta também lembrou o sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, idealizador da campanha Ação da Cidadania contra a Miséria e pela Vida, na década de 1990,.e agradeceu à família do pintor Candido Portinari, que cedeu os direitos da obra do artista para ilustrar peças do Plano Brasil sem Miséria.

Edição: Nádia Franco